quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus - 2006 - Texto Euclides da Luz

Crimes contra a vida

Quem pode julgar o ser humano
E humano ser?
Com um juízo desumano que
Pune o culpado no ano
Em que se decreta a pena
Para certos crimes, pequena
Para outros tantos injustas
Pois para elucidá-los muito custa.

Crime contra a vida é raro
Que tenha-se o devido amparo,
Reparo o que digo, punição
Pois de genocídio a corrupção
Todos são contra a vida
Deixando marcas e feridas
Levando ao descrédito humanidade
Em homens públicos de verdade.

Será mesmo que pena de morte
Vale a pena? Ou dá pena de ver
Um inocente morrer culpado
Sem ser poupado do vil castigo
Quiçá fora absolvido
Investigando o ocorrido
O real culpado teria morrido
E o inocente, não sucumbido.

Sou até mesmo contra a pena de morte
Pois as vezes é pena de sorte
Seria melhor outra punição
Perpétua sim, com educação
Trabalho, dignidade para os que estão em prisão
Vivendo agora em separação
Por crimes , delitos corrupção
Hediondos ou culposos
Pois todo homem é ardiloso
Vivendo em grupo, criterioso
E vivendo ocioso, é muito perigoso.

Euclides da Luz é um poeta soteropolitano que já tem trabalhos publicados na “Primeira antologia Valdeck Almeida de Jesus” e na revista Art Poesia. Ele canta e encanta a vida, as emoções, o cotidiano, transformando em magia as agruras humanas, colorindo com pincel de luz o viver e dando um novo olhar ao leitor da vida.

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